"Os brasileiros não são favoritos. Nossos mais sérios competidores acham-se bem preparados." (Flávio Costa, em "O
Globo Esportivo" de 27 de abril de 1950).
"Eu sou brasileiro, tu és brasileiro / Muita gente boa brasileira é / Vamos torcer com fé / Em nosso coração / Vamos torcer
para o Brasil ser campeão." (Trecho de hino composto por Lamartine Babo para a seleção brasileira).
"Dolorosa verdade: faltam muitas coisas para a seleção nacional!" (Manchete do "Esporte Ilustrado", após goleada
brasileira por 6 a 1 em amistoso preparatório da seleção brasileira contra o América-RJ, antes do início da Copa do Mundo).
"Agora sim, vamos ganhar a partida!" (Obdulio Varela, capitão da seleção do Uruguai, a seus companheiros momentos
após o gol sofrido contra o Brasil na última partida da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã).
"'Pintou' no Maracanã o quadro campeão. Soberba exibição dos nacionais: tombaram os suecos por larga contagem!" (Jornal
"Esporte Ilustrado" em 20 de junho de 1950).
"Vós, brasileiros, que em poucas horas sereis aclamados por milhões de compatriotas. Vós, a quem já saúdo como vencedores!"
(Ângelo Perez, prefeito do RJ, pelo alto-falante do Maracanã antes do início do jogo final).
"O silêncio após o nosso gol foi algo de terrível. O estádio estava morto, e eu pensei: o Brasil não vai ganhar." (Máspoli,
goleiro do Uruguai).
"Estes são os campeões do mundo" (Manchete do jornal "O Mundo" apresentando os brasileiros, um dia antes do jogo
contra o Uruguai).
"Quando mister Reader (árbitro) apitou o final da partida, olhei para o lado e vi o Obdulio feito um louco, dando cambalhotas.
Tive muita vontade de chutá-lo." (Zizinho, meia da seleção brasileira).
"Não gostei de ver aqueles 200 mil torcedores tristes; não gostei de ver o Rio às escuras e sem carnaval. É a vida. Era
campeão e não sentia uma total alegria pelo feito." (Obdulio Varela, jogador uruguaio, após a conquista do bicampeonato
mundial com a seleção uruguaia).
"Vi um povo de cabeça baixa, de lágrimas nos olhos, sem fala, abandonar o estádio como se voltasse do enterro de um pai
muito amado. Vi um povo derrotado, e mais que derrotado, sem esperança. Aquilo me doeu." (Crônica de José Lins do Rego
no "Jornal dos Sports", no dia seguinte à derrota brasileira).
"Foi uma casualidade termos roubado o título do Brasil. Coisas assim acontecem só uma vez." (Odbulio Varela, capitão
uruguaio).
"Tudo estava previsto, menos a vitória do Uruguai." (Jules Rimet, presidente da FIFA, em seu livro "La Histoire Merveilleuse
de la Coupe du Monde").
"Sinceramente, nem eu esperava pelo pior!" (Flávio Costa, treinador da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1950).
"Deixei de acreditar em Deus no dia em que vi o Brasil perder a Copa do Mundo no Maracanã!" (Carlos Heitor Cony,
escritor e jornalista).